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Os ingressos de recursos externos ao país não têm sido suficientes para interromper a seqüência de altas do dólar, que já dura nove dias. Diante das compras do Banco Central e dos ajustes dos bancos, a moeda americana continuou pressionada e fechou a manhã desta segunda-feira em alta de 1,58%, cotada a R$ 2,372 na compra e R$ 2,374 na venda.

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve uma manhã de volatilidade. Em dia de vencimento do mercado de opções, o Índice Bovespa alternou tendências e às 13 horas registrava alta de 0,15%, aos 33.342 pontos. No mercado futuro de juros, as projeções da taxa Selic oscilaram perto da estabilidade, com leve tendência de alta.

Este é o nono dia consecutivo de alta do dólar, que opera no maior patamar desde agosto. A pressão é gerada pelas compras agressivas de dólares feitas pelo Banco Central, que levam as tesourarias bancárias a promoverem ajustes em suas posições no mercado futuro. As apostas na queda do dólar têm sido reduzidas no mercado futuro, o que se reflete nas cotações do mercado à vista.

O BC já promoveu um leilão de contratos de swap reverso entre as 12h e as 13h, o que equivale a uma compra de dólares no mercado futuro. O resultado do leilão só é divulgado depois da 14h30m. A instituição também deverá comprar recursos no mercado à vista. Para Sidnei Moura Nehme, diretor da corretora NGO, há um movimento especulativo no mercado, devido à constante presença do BC.

- Com a presença pontual e diária do BC no mercado, (os bancos) passaram a estocar divisas pela manhã, para elevar o preço e vender à tarde no leilão para o BC - disse Nehme.

Entre as 57 ações do Índice Bovespa, as maiores altas no final da manhã eram de Eletrobrás PNB e ON, que avançavam 3,73% e 3,05%, respectivamente. Os papéis sobem após a realização do leilão de energia nova, na semana passada. As quedas mais significativas do índice são de Contax ON (-3,46%) e Brasil Telecom Participações ON (-2,70%).

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