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Em toda empresa há quem trate o chefe com excesso de mimo e paparicação - de elogios, compra de lanches e presentinhos aos convites para festas e eventos familiares. Para a tristeza dos bons profissionais, os populares puxa-sacos não estão em extinção. Segundo a líder da área de desenvolvimento da Right Management, Marisabel Ribeiro, os bajuladores existem porque os chefes permitem.

- Os líderes é que devem impor limites, mas de uma maneira bem educada. O bajulador existe porque alguém dá espaço. E se o chefe permite e promove, esse tipo de funcionário passa a imagem de que gosta de ser paparicado - destaca Marisabel, especialista em consultoria organizacional e transição de carreiras.

Para Marisabel, há dois tipos de puxa-sacos: o inseguro e o que usa o marketing pessoal de forma errada. O primeiro paparica o chefe porque sabe de suas limitações e falta de capacidade. O segundo tipo quer ser reconhecido, mas não sabe como e acaba errando por não saber usar o marketing pessoal a seu favor. Nem sempre, segundo ela, suas intenções são ruins.

- Ele busca apenas o reconhecimento.

De acordo com a consultora de recursos humanos Luisa Chomuni Alves, da Catho, nem todos são incapazes.

- Há puxa-sacos competentes e muitos vão longe - afirma.

Ela disse que não é fácil conviver com bajuladores, porém, o pior deles é o que aproveita a proximidade com o superior para prejudicar os colegas de trabalho. Em comum, os dois tipos buscam apenas uma coisa: reconhecimento profissional.

Veja abaixo como lidar com eles e ser reconhecido sem paparicação:

Limites

O correto é o chefe impor limites, educadamente, ao puxa-saco. Diga que reconhece a dedicação, mas não se sente bem com o excesso de mimo.

Convivência

Conviver com o bajulador não é fácil. Se o chefe não colocar limites, você deve fazê-lo. Tenha uma conversa franca e sem briga com ele e o líder.

Demissão

O puxa-saco não precisa ser demitido. A demissão só é válida quando ele não faz outra coisa que não seja bajular o chefe. Ou seja, não trabalha.

Qualidades

Para ser reconhecido e promovido, não é preciso ser bajulador. O bom profissional sabe como destacar suas qualidades sem incomodar os outros.

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