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Estudar no exterior é uma experiência inesquecível, que amadurece e traz diversos benefícios à carreira, garantem os especialistas da área. Além de imprimir em seu currículo a inquestionável qualidade do ensino nos países desenvolvidos, o estudante ainda desenvolve uma ou mais línguas estrangeiras, aprende a se virar longe de casa, dos familiares e dos amigos, e cria uma rede de contatos profissionais, acadêmicos e até comerciais fora do país.

Um grande obstáculo, no entanto, é o custo. Um curso de mestrado na Inglaterra, por exemplo, não sai por menos de 6,5 mil libras, o equivalente a cerca de R$ 26,3 mil. Além disso existem os gastos com alimentação, moradia e livros, entre outros. Se você é dos que não têm condições de bancar a empreitada, não se aflija, porque existem inúmeras bolsas de estudo para quem quer estudar no exterior.

A parte mais difícil é achá-las. Foi por isso que o Profissão e Trabalho preparou este guia para você encontrar a sua bolsa e estudar mesmo sem ter toda a verba. Na internet, existem sites, geralmente do governo do país, que concentram informações sobre as bolsas e universidades, que costumam ter programas próprios de financiamento estudantil. Ou seja, o jeito é procurar a instituição de ensino, escolher o melhor curso e verificar se existe apoio financeiro.

Para o Reino Unido, existe o programa de bolsas Chevening do British Council, que oferece bolsas para estudos de pós-graduação, voltados ao profissional em início ou meio de carreira, que se destaque em sua área de atuação. As inscrições vão até 15 de setembro. Além deste programa, existem outras bolsas especiais que o British Council possui em convênios com universidades. Uma forma de achar as melhores universidades é o guia anual feito pelo jornal inglês The Times (www.thegooduniversityguide.org.uk). Oxford e Cambridge estão no topo.

Na Alemanha, há o Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD, na sigla em alemão) que oferece bolsas de estudos de graduação, mestrado, doutorado e especialização em convênios com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), outras duas boas fontes de bolsas . É uma forma de estudar na maior economia da Europa e terceira maior do mundo, atrás apenas de Estados Unidos e Japão.

Quem quiser estudar nos Estados Unidos deve se informar sobre o programa da Comissão Fullbright, que oferece bolsas de pós-graduação. Os critérios de seleção são rígidos, mas os aprovados podem fazer cursos de aperfeiçoamento profissional, doutorado, doutorado "sanduíche" (feito metade no Brasil e metade lá) ou ainda dar aulas em universidades americanas. Também existem as bolsas do Instituto Brasil-Estados Unidos (Ibeu) para cursos de graduação. As inscrições ocorrem de 1.º a 30 de abril de cada ano. Outra opção é o programa da Associação Americana de Mulheres Universitárias (AAUW, da sigla em inglês), que dá bolsas de pós-graduação para mulheres não-americanas. Há ainda o programa da Organização dos Estados Americanos (OEA), para bolsas de graduação e pós-graduação nos países membros.

Na Espanha, o ministério da educação possui em seu site (www.mec.es) uma seção onde relaciona todas as bolsas de estudo oferecidas, que são várias. Há o programa Becas MAEC e as bolsas da Fundação Carolina, além de bolsas oferecidas por universidades e pelos convênios de cooperação interuniversitária. No Canadá, há bolsas oferecidas pelo governo canadense, cujas inscrições acabam dia 10 de novembro. Do outro lado do mundo, na Austrália, as bolsas de estudo podem ser encontradas pelo programa Endeavour. Veja no quadro outras oportunidades de encontrar apoio financeiro para estudar no exterior.

Serviço: Capes – www.capes.gov.br e CNPq – www.cnpq.br.

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