Em matéria publicada nesta terça-feira, o jornal argentino "Clarín" afirma que a saída do ministro Roberto Lavagna da pasta de economia gerou grande preocupação no Fundo Monetário Internacional, na Casa Branca e até mesmo em Wall Street, embora não tenha havido nenhuma reação oficial, todos os funcionários, analistas e operadores consultados pelo jornal disseram se tratar de uma "má notícia".
De acordo com os analistas citados pelo jornal, em nível econômico, será mais difícil chegar a um acordo com o FMI e que isso aumentará a probabilidade de que a Argentina se afaste do organismo multilateral.
Segundo eles, o governo poderia contentar-se em controlar a inflação através do controle de preços o que, segundo afrimam, nunca dá bons resultados.
- Primeiro tivemos a Cúpula de Mar del Plata, depois a viagem de Kirchner à Venezuela e, agora, a saída de Lavagna. Não creio que haja mudanças na política dos EUA em relação à Argentina. Mas temo que possa haver mudanças na política da Argentina em relação a Washington - disse ao "Clarín" um funcionário da Casa Branca.
- Lavagna e Guillermo Nielsen conhecíamos. A mudança trará incerteza. Não sabemos quem vem agora. Acredito que tudo vá se radicalizar. Mas nem sequer sabemos se Torres (o representante argentino no FMI) vai ficar ou sair - disse um funcionário do FMI.
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