Governo lança pacotes de baixo custo para estimular turismo

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O Ministério do Turismo e empresários e entidades do setor oficializaram nesta sexta-feira o lançamento do Plano Vai Brasil, programa de pacotes turísticos a preços populares para incentivar o fluxo interno de viajantes durante os períodos de baixa temporada nos destinos. Os pacotes que farão parte do programa, voltados principalmente para viajantes de baixa renda, serão definidos em parceria com operadoras de turismo e agentes de viagem e devem incluir produtos e serviços mais em conta em redes hoteleiras, de restaurantes e bares, companhias aéreas, locadoras e guias, dentre outros, destacou o ministro do Turismo, Walfrido dos Mares Guia.

- É a viagem do tamanho do bolso brasileiro - disse, em discurso durante a Feira de Turismo de Gramado.

Os pacotes do programa poderão ser financiados junto à rede bancária e às administradoras de cartões e fundos em até 24 meses. Segundo o secretário Nacional de Políticas de Turismo, Milton Zuanazzi, ainda não é possível detalhar os preços dos pacotes ou o percentual de descontos que eles representam frente às atuais ofertas porque os destinos e os serviços a serem contemplados pelos pacotes do Via Brasil "ainda não estão formatados". Segundo Zuanazzi, o sucesso do programa depende de um conjunto de acordos feitos pelos diversos estabelecimentos envolvidos e do apoio das agências e das operadoras.

- Os descontos dependem efetivamente do que as operadoras e agências vão conseguir no mercado turístico para oferecer nos pacotes - explicou.

O secretário antecipou ainda que, para estimular o maior fluxo interno de turistas, o ministério apoiará a divulgação do produto Vai Brasil por meio de uma campanha de mídia, realizada em parceria com empresários e entidades do setor. A idéia, explicou Zuanazzi, é reforçar as vendas entre viajantes de perfis específicos, como associados de Clubes da Melhor Idade, jovens e famílias. A expectativa é que o fluxo interno de turistas ocupe as vagas ociosas do setor durante as baixas estações nos destinos, quando tradicionalmente ocorre pouca ocupação nos meios de hospedagem e aeronaves.