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Os trabalhos de contenção, fiscalização e controle da febre aftosa na divisa do Paraná com o Mato Grosso do Sul não foram prejudicados pela paralisação de advertência desta terça-feira, promovida por servidores estaduais das secretarias da Agricultura e do Meio Ambiente – além de servidores da Imprensa Oficial e do Fundepar - em todo o Paraná.

Na segunda-feira, os próprios funcionários que planejavam a paralisação garantiram que a fiscalização para barrar qualquer possibilidade de propagação do vírus da febre aftosa no estado do Paraná não seria afetada. "Parar com a fiscalização nas barreiras seria algo insano. Queremos apenas reivindicar melhores condições para as categorias e o respeito do governo do estado", disse o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Agricultura, Meio Ambiente, Fundepar e afins (Sindseab), Roberto de Andrade Silva.

O governo do Paraná, por meio de sua assessoria de imprensa do vice-governador Orlando Pessutti, afirmou que os funcionários da defesa sanitária não parariam suas atividades.

De acordo com a avaliação da diretoria do Sindseab, sindicato que representa a categoria, a avaliação da manifestação é positiva. "Conseguimos chamar a atenção das autoridades para o descaso histórico em relação a nossa categoria, já que os aposentados, por exemplo, estão sem reajuste há 10 anos. Abrimos um importante canal de negociações com o governo estadual e esperamos que uma proposta seja feita até semana que vem", afirmou Norma Ferrari, diretora do Sindseab.

Pela manhã aconteceu uma reunião entre os representantes da categoria, o vice-governador e secretário da Agricultura, Orlando Pessutti, além de membros das secretarias da Fazenda e Planejamento. No encontro, os servidores apresentaram uma extensa pauta de reivindicações, entre as mais importantes uma readequação da tabela salarial, que acumula perdas de 125%, segundo o Sidiseab. Uma nova reunião ficou marcada para o início da semana que vem.

Durante a tarde o presidente do Sindseab, Roberto de Andrade Silva, fez um pronunciamento na tribuna da Assembléia Legislativa do Paraná, em Curitiba. Esse foi o último ato de manifestação da paralisação de 24 horas promovida pela categoria.

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