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A Polícia Federal e oficiais de Justiça cumprem nesta terça-feira ordem de apreender os bens da Avestruz Master, considerada o maior criatório de avestruzes da América Latina. A Justiça Federal determinou o bloqueio das contas e seqüestro dos bens da empresa e de seus sócios após pedido do Ministério Público Federal de Goiás e de dezenas de investidores que aplicaram dinheiro na empresa.

O Grupo Avestruz Master se envolveu desde a última semana em boatos sobre um suposto fechamento, com pedido de concordata. Em nota oficial, a empresa disse que o trabalho de integração de sistemas entre as empresas, o frigorífico e abatedouro Struthio Gold, causou transtornos na transmissão de dados entre a matriz, localizada em Góias, e as franquias e filiais da empresa e, conseqüentemente, na comercialização das aves.

Segundo o Grupo Avestruz Master, o fato também causou transtornos financeiros e a devolução de diversos cheques. Isso teria ocorrido por erro na provisão de recursos para as contas da empresa.

A Avestruz Master tem filiais em sete estados e milhares de investidores, que compraram títulos da empresa, que correspondem a um avestruz, para depois lucrar com a venda da carne e outros produtos do animal.

Caso ocorra uma possível falência da empresa, o seqüestro dos bens servirá para garantir parcial ou totalmente os prejuízos dos investidores. O Ministério Público aconselha o investidor que se sentir prejudicado a registrar uma reclamação no Procon estadual e levar uma cópia da documentação que comprove negócios com a empresa.

De acordo com o diretor da filial na Bahia, Adelmo Filho, a partir desta quarta-feira, a sede do Grupo no estado estará aberta para informações e atendimento aos investidores, mas não haverá comercialização. Segundo Adelmo, que está em Goiás, acredita-se que a partir de sexta-feira, a empresa esteja com seus serviços normalizados.

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