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O Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) registrou deflação de 0,56% na primeira prévia de setembro. Em igual período do mês passado houve variação negativa de 0,36%. No ano, o índice acumula alta de 0,18% e no período de 12 meses, 2,15%. O resultado reforça as previsões de que o Comitê de Política Monetária do Banco Central deve reduzir a taxa básica de juros do país (Selic), atualmente em 19,75%, na reunião do próximo dia 14.

Os três componentes do IGP-M apresentaram taxas negativas. O Índice de Preços no Atacado (IPA), com peso de 60% sobre o índice) passou de - 0,48% para - 0,73%. O grupo Bens Finais registrou queda de 1,18% e, segundo a Fundação Getúlio Vargas, o subgrupo que mais contribuiu para esse resultado negativo foi o de alimentos in natura, com um recuo de 9,2% nos preços.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30%, teve deflação de 0,30%, contra variação negativa de 0,16% da primeira prévia de agosto. Alimentação e Transportes foram os que mais impulsionaram a desaceleração, com deflação de 1,33% e de 0,01%, respectivamente.

O Índice Nacional de Construção Civil (INCC) registrou deflação de 0,04%, contra - 0,05% de agosto.

Outros dois importantes índices de inflação divulgados nesta semana apontaram queda de preços. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), usado no sistema de metas de inflação, teve variação de 0,17% em agosto, abaixo dos 0,25% de julho mas um pouco acima das previsões da média dos analistas. Já o Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) recuou pelo quarto mês consecutivo e registrou deflação de 0,79% em agosto, um resultado melhor que o estimado pela média do mercado.

O IPCA, calculado pelo IBGE, é a taxa usada pelo Banco Central como parâmetro do sistema de metas de inflação. O BC sobe ou reduz a taxa básica de juros para tentar alcançar a meta (que este ano é de 5,1%).

Com a projeção de inflação dos mercados cada vez mais perto da meta - a previsão dos analistas é de que feche o ano em 5,23% -, Há a aposta na redução da Selic. Mas o prognóstico para o corte foi reduzido. Há uma semana, o mercado projetava uma redução de meio ponto percentual. Hoje, a mediana das expectativas é de queda de 0,25 ponto percentual, com aposta da Selic a 19,50% em setembro. Para o fim do ano, a estimativa foi mantida em 18%.

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