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O preço médio da gasolina deve cair de R$ 2,46 para R$ 2,37 em Curitiba nos próximos dias. Os cálculos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese). A redução estimada se deve à decisão da desembargadora do Tribunal de Justiça do Paraná, Regina Afonso Portes, que determinou a volta do tabelamento das margens de lucro sobre a venda de combustíveis na cidade. Mas essa previsão do Dieese não deve se realizar, segundo o presidente do Sindicombustíveis, Roberto Fregonese, que representa os donos de postos e espera ver revogada ainda hoje a liminar concedida em ação do Ministério Público.

O Dieese, segundo reportagem de Miriam Gasparin da Gazeta do Povo desta quinta-feira, estima que o litro da gasolina vá cair dos atuais R$ 2,46, em média, para R$ 2,37, considerando-se uma lucratividade máxima de 11%. Já o preço do álcool – cuja margem de lucro foi estabelecida em 30% – deve subir de uma média de R$ 1,218 para R$ 1,58. Os dois porcentuais foram fixados pelo Ministério Público, na apresentação da ação no ano passado.

Já o Sindicombustíveis calcula que, se a decisão da desembargadora for mantida, o litro da gasolina fique em R$ 2,43 e o do álcool passe de uma média de R$ 1,49 para R$ 1,86.

O comportamento dos preços dos combustíveis em novembro é que vai definir a variação da cesta de tarifas públicas e preços administrados por contrato e monitorados pelo governo. Segundo o presidente do Sindicato dos Engenheiros do Paraná (Senge/PR), Ulisses Kaniak, em outubro os preços administrados e monitorados apresentaram queda de 0,13%, em Curitiba. Foi a quinta variação negativa do ano, e se deveu ao gás de cozinha, que caiu 0,77%. Dos itens pesquisados, foram constatadas elevações no diesel e na gasolina. O reajuste médio de 0,38% do litro da gasolina, em outubro, foi provocado pelas distribuidoras e repassado pelos postos. A pesquisa do Dieese mostra que o preço da gasolina em Curitiba é o segundo mais barato do estado, perdendo apenas para Colombo. Entre as capitais brasileiras ocupa a terceira posição, atrás de Belo Horizonte e São Paulo.

No ano, a cesta dos preços administrados e monitorados de Curitiba acumula alta de 3,12%, abaixo da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA), que apresenta até outubro elevação de 4,73%.

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