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Os profissionais formados em áreas relacionadas à saúde, exceto médicos, poderão se especializar em duas novas modalidades, uma geral e outra específica, de acordo com sua atuação profissional. A residência multiprofissional é destinada a profissionais diversificados e a residência em área profissional é específica para cada uma. Os dois cursos de pós-graduação lato sensu foram definidos por uma portaria publicada no "Diário Oficial da União" nesta segunda-feira (15).

Segundo o diretor do Departamento em Residência e Projetos Especiais da Saúde da Secretaria de Ensino Superior (SESu), Antônio Carlos Lopes, a idéia dos cursos é integrar as várias áreas da saúde para oferecer um atendimento mais completo ao paciente do Sistema Único de Saúde (SUS). A portaria abrange as seguintes áreas: biomedicina, ciências biológicas, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina veterinária, nutrição, odontologia, psicologia, serviço social e terapia ocupacional.

As novas especializações funcionarão em paralelo com a residência médica, que é a especialização para os médicos. Assim como nas residências médicas, os alunos aprenderão na prática em serviço, a partir de uma carga horária que deverá variar entre 40 e 60 horas/aula por semana. A residência multiprofissional oferecerá matérias comuns a todos os alunos, além de disciplinas específicas da área de cada profissional.

Lopes informou também que os cursos ainda estão no papel, mas está definido que as instituições que oferecerão as especializações devem voltar o ensino para as necessidades regionais da população atendida pelo SUS. Ele salientou que um grande centro como São Paulo poderá oferecer disciplinas complexas, diferentemente das regiões de interior que terão profissionais especialistas em resolver problemas básicos, como enfrentar epidemias ou desnutrição.

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