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Mais da metade (51%) dos pisos salariais negociados no primeiro semestre deste ano variaram entre um e 1,5 salário mínimo (o equivalente de R$ 300 a R$ 450) e 86% não passaram dos dois mínimos (R$ 600). Esse é o resultado da pesquisa divulgada nesta segunda-feira pelo Dieese, com base em 175 acordos e convenções coletivas firmadas de janeiro a junho passado. Ainda pelo estudo, só 4,6% dos pisos superam o valor de R$ 900, correspondente a três salários mínimos.

Ao cruzar os diversos dados, o Dieese percebeu um relação direta entre a fixação dos pisos salariais (definidos como a menor remuneração para determinação categoria ou empresa) e o salário mínimo.

- Evidencia-se que também no setor formal da economia o salário mínimo oficial é referência para o estabelecimento de patamares mínimos de remuneração - diz o órgão.

As principais centrais sindicais do país iniciaram nesta segunda-feira uma carreata até Brasília, onde pretendem pressionar o Congresso a aprovar um valor de R$ 400 para o novo mínimo. Na semana passada, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, descartou o valor reivindicado pelos sindicalistas. Pela proposta do Orçamento para 2006, o mínimo seria corrigido para R$ 321.

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