• Carregando...

Perguntei a alguns empresários honestos o que eles fariam para aumentar seu lucro e todos responderam com diferentes palavras: "Qualquer coisa desde que não fosse ilícito". Perguntei a alguns executivos, também honestos, o que fariam para melhorar a carreira e todos responderam: "Qualquer coisa desde que não sacrificasse mais do já faço a vida pessoal".

Curioso! A maioria dessas pessoas sabe o que deve ser feito e como fazer. Mas não fazem. Por quê? Um provérbio oriental ensina que: "Saber e não fazer, ainda não é saber". É verdade. O saber implica em internalização processada e transformada em ação, senão torna-se mera informação.

Informação não é conhecimento. Pode-se controlar muita informação sem tê-las transformado em conhecimento. O conhecimento implica em absorver, compreender, discernir pela inteligência; implica no domínio e na cognição. Houaiss ensina que é "o ato ou a atividade realizado por meio da razão e/ou experiência". A informação é a notícia, o informe, a instrução, a averiguação. O conhecimento vai além.

Sabe-se que para alcançar o que se deseja é preciso um esforço contínuo e isso exige ação e trabalho o que nem sempre todos fazem. E então? Vale perguntar: "Quanto você realmente deseja? Ou qual a intensidade de seu objetivo?". Muitas vezes a pessoa fala por falar sem nenhuma vontade genuína. Se o desejo é real, vale analisar de forma verdadeira quais são os impeditivos e se eles são internos ou externos. Posso afirmar que a maioria dos casos revela que os obstáculos são de natureza interna. Essas pessoas, muitas vezes, confundem a quantidade de trabalho com a qualidade, trabalham sem foco, sem prioridades e sem organização, logo a produtividade é baixa. Suas metas ficam mais distantes! Também podem trabalhar, muito ou pouco, sem resultado, mas iludem-se que estão certas e reclamam do pouco tempo!

O foco no resultado e o estabelecimento das prioridades com o tempo definido em cronograma ordena, direciona e transforma cada atividade em concretização de metas. Esta opção dimensiona o tempo de forma mais positiva e concreta e o resultado fica mais evidente no dia-a-dia.

A sensação de que se trabalha muito com pouco tempo deve ser avaliada em termos de resultados. O foco que direciona prioridades provavelmente está distorcido. Vale lembrar o que diz J. Brown: "A excelência jamais é um acidente".

Maria Christina de Andrade Vieira, empresária e escritora, autora de Herança (Ed.Senac-SP), Cotidiano e Ética: crônicas da vida empresarial (ed. Senac-SP).chris@onda.com.br www.andradevieira.com.br

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]