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Elaine Cristina de Andrade, formada em Secretariado Executivo pela Facinter, analisou dez filmes em seu trabalho de conclusão do curso para identificar como o cinema tratou a secretária executiva ao longo dos últimos anos. "É clara a forma como o secretário está representado. Além de ser equivocada, deixa rastros pelas nossas organizações", afirma ela. "Isso tem repercutido até nos próprios profissionais, que abandonam a profissão com desgosto e vergonha. Conheço excelentes secretários executivos, homens e mulheres, que têm vergonha de admitir o que fazem", afirma a secretária executiva.

Os filmes analisados por Elaine foram A Queda: As Últimas Horas de Hitler (2004), que mostra como era o profissional no ano de 1942; Uma Secretária de Futuro (1984); Meu Querido Presidente (1995); O Sócio (1996); Duas Vidas (2000); Secretária (2002); Se Eu Fosse Você (2006); Miami Vice (2006); O Diabo Veste Prada (2006) e Caixa Dois (2007).

Retratos

Elaine identificou, em cada filme, cenas em que o secretário executivo era retratado das seguintes formas: secretária(o) promíscua(o); secretária objeto sexual; secretária objeto; secretária(o) limitada(o); secretária como status social; secretária no papel de telefonista; secretária como amante do chefe; secretária no papel de recepcionista; para ser secretária tem que ter corpo escultural; secretária não pensa, somente executa.

Em 50% dos filmes a secretária é retratada como uma profissional limitada, mostra a pesquisa de Elaine. Promíscua, objeto, objeto sexual e corpo escultural são atributos dados às secretárias em 40% dos casos. O profissional aparece, ainda, como inovador, empreendedor e atualizado nos filmes Uma Secretária de Futuro, O Sócio, O Diabo Veste Prada e Miami Vice.

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