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Os pais que quiserem economizar na compra do material escolar já podem começar a pesquisar os preços. Os produtos ficarão até 4% mais caros, em média em 2006, em comparação com este ano. A maior alta, de até 8%, será dos produtos que têm em sua composição o petróleo. Réguas e canetas esferográficas, por exemplo. A estimativa é da Brasil Escolar, associação que representa 558 papelarias.

Na avaliação do diretor de comunicação da Brasil Escolar, Said Tayar, o reajuste é pequeno.

- Os preços vão subir pouco e acompanharão a variação da inflação no ano.

Ele explica que um dos motivos para a estabilidade dos preços é a desvalorização do dólar.

- Muitos produtos que são exportados estão mais baratos - explica o diretor, acrescentando que a competição no mercado de papelarias pressionará o preço para baixo.

Mas, é justamente por causa desta competição, que os preços variam muito de uma papelaria para outra. Levantamento feito no início deste ano pelo Procon-SP aponta que a diferença do preço de um mesmo produto escolar de uma loja para outra chega a 311,11%, caso do lápis preto nº 2 redondo.

Para evitar desperdício, o Procon-SP recomenda que muitos produtos sejam reaproveitados de um ano para o outro. O consumidor também deve ficar atento às formas de pagamento oferecidas e sobre a possibilidade de desconto para pagamento à vista.

Na papelaria Kalunga, por exemplo, os pais podem parcelar as compras em até 13 vezes. Mas, a loja cobra taxa de juros de 3,6% ao mês, o que inclui a taxa de abertura de crédito (TAC) e imposto sobre operações financeiras (IOF). No ano, a taxa chega a 52,86%. Por isso, se o consumidor tiver dinheiro para pagar à vista, esta é a melhor opção. A papelaria Pauta, por exemplo, dá desconto de 10% para quem optar pelo pagamento na hora. Quem preferir pagar em parcelas, pode parcelar no cartão de crédito em três vezes sem juros. O Armarinhos Fernando também oferece esse parcelamento, mas cheque só com cadastro.

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