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A cesta básica disparou em novembro nas 16 capitais pesquisadas mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Desde maio passado não era registrada elevação dos preços em todas as cidades da pesquisa. Os maiores aumentos foram registrados em Belo Horizonte (9,32%), Vitória (8,28%) e Salvador (8,20%). Os menores foram apurados em Fortaleza (0,30%) e Belém (2,4%).

São Paulo voltou a ser a cidade onde a cesta básica custa mais cara. O aumento nos preços chegou a 5,66% e os paulistanos pagaram R$ 184,67 pelos produtos básicos pesquisados. No ano, a cesta básica na cidade registra alta de 7,96%.

No Rio de Janeiro o aumento foi de 7,2% no mês passado e o valor da cesta somou R$ 176,31. No ano, o valor da cesta básica dos cariocas subiu 7,39%. Em algumas cidades, como Recife, Belo Horizonte, Vitória e Florianópolis, o reajuste dos preços disparou e já ultrapassa dois dígitos no acumulado do ano. A alta entre janeiro e novembro chega a 16,18% em Recife, a 11,47% em Vitória, 11,34% em Florianópolis e a 10,44% na capital mineira. Os responsáveis pela alta foram o tomate, a batata e a carne bovina.

A segunda cesta mais cara é a de Porto Alegre, que custou R$ 178,59 em novembro. As mais baratas são as de Fortaleza (R$ 130,31) e Salvador (R$ 134,59). Somente na cidade de Goiânia o valor da cesta teve deflação este ano, de 2,67% - o preço é R$ 144,91.

Em algumas cidades, os preços do tomate subiram mais de 30%. Em Vitória, chegou a 83,9%. A batata ficou pelo menos 50% mais cara. O aumento chegou a 93,67% em Belo Horizonte, 76,54% em Vitória e 71,25% no Rio de Janeiro. A carne bovina encareceu em 12 das 16 capitais. No Rio, por exemplo, a alta foi de 5,05%. Em Brasília, chegou a 7,13%.

Com base no valor mais alto entre as 16 capitais, o Dieese estimou que o salário mínimo necessário para o sustento de uma família de 4 pessoas e suprir seus gastos com moradia, educação, vestuário, saúde, transportes, higiene, lazer e previdência social deveria ser de R$ 1.551,41. Ou seja, 5,17 vezes o piso vigente, bem mais elevado do que o apurado em outubro, quando seu valor era de R$ 1.468,24 (4,89 vezes o salário mínimo em vigor).

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