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Sting: sem dom para as rimas | Arquivo Gazeta do Povo
Sting: sem dom para as rimas| Foto: Arquivo Gazeta do Povo

Confira algumas pós-graduações disponíveis no Paraná

UFPR (lato sensu)

* Especialização em Análise Ambiental - inscrições encerradas;*Especialização em Cidade, Meio Ambiente e Políticas Públicas – inscrições encerradas;* Especialização em Educação, Meio Ambiente e Desenvolvimento – inscrições encerradas;* Especialização em Gerenciameto Ambiental na Industria – inscrições encerradas;* Especialização em Gestão Florestal – inscrições encerradas;* MBA Gestão Ambiental - inscrições abertas;

UFPR (stricto sensu)

* Mestrado em Engenharia de Recursos Hídricos e Ambientais - inscrições abertas até 30 de outubro;* Doutorado em Meio Ambiente e Desenvolvimento - inscrições abertas até 9 de novembro;* Mestrado em Ecologia e Conservação - inscrições abertas até 19 de outubro;* Mestrado, doutorado e pós-doutorado em Engenharia Florestal - inscrições abertas até 31 de outubro;

PUCPR

* Especialização em Emergências Ambientais – inscrições até 26 de outubro;* MBA em Sistema de Gestão Ambiental - inscrições encerradas;* Especialização em Minimização, Reuso e Controle da Poluição Ambiental - inscrições encerradas;* Especialização em Minimização, Reuso e Controle da Poluição Ambiental (modalidade semipresencial) - inscrições encerradas;

Unicenp (lato sensu)

* Especialização em Gestão e Auditoria Ambiental - inscrições a partir de 3 de dezembro;* Especialização em Gestão Social e Desenvolvimento Sustentável - inscrições a partir de 3 de dezembro;

Unicenp (stricto sensu)

* Mestrado profissional em Gestão Ambiental - inscrições encerradas;

Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)

* Especialização em Gestão Ambiental - inscrições encerradas;

Universidade do Oeste do Paraná (Unioeste)

* Especialização em Gestão Ambiental e Recursos Hídricos - inscrições encerradas;* Especialização em Desenvolvimento e Meio Ambiente – inscrições encerradas;

Dinheiro "verde"

Os motivos que levam às organizações a valorizar mais a questão do meio ambiente são diversos. Além da própria causa, manter um crescimento com baixo impacto ambiental, eles passam pelo marketing, a exigência de certificação por parte dos mercados estrangeiros e podem até render dinheiro. Desde 2005, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) tem o ISE (Índice de Sustentabilidade das Empresas), que ajuda as 34 empresas listadas a garantir maiores valores de mercado.

Outra forma de se ganhar "dinheiro verde" são os créditos de carbono, adquiridos no âmbito do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) instituído pelo Protocolo de Kyoto. Cada tonelada de dióxido de carbono que deixa de ser enviado para a atmosfera, pode gerar um crédito para a empresa. Pelo documento, países desenvolvidos que se comprometeram a reduzir a quantidade de emissão de gases poluentes, têm direito a comprar créditos de países em desenvolvimento para alcançar suas metas (entenda como funciona).

O primeiro leilão mundial de créditos de carbono aconteceu no dia 26 de setembro, na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). O banco holandês Fortis Bank NV/SA pagou 16,20 euros por tonelada de carbono equivalente, o que rendeu a parceria do governo do estado de São Paulo e a empresa Biogás Energia Ambiental 13,096 milhões de euros por 808.405 créditos.

A sustentabilidade é hoje um tema bastante discutido no Brasil e no mundo. Grande parte da iniciativa pública e privada, além do terceiro setor, está atenta para a necessidade de manter o equilíbrio entre desenvolvimento e o consumo de recursos naturais. No entanto, para criar e gerenciar projetos ambientais, sintonizados com os objetivos das organizações, são necessários profissionais qualificados, o que, além de aumentar a demanda por esse tipo de curso, está valorizando o currículo de quem já possui pós-graduação na área.

É o caso de Assef Said, 43 anos, economista e recentemente formado no mestrado profissional em Gestão Ambiental do Centro Universitário Positivo (Unicenp). Quando terminou a pós-graduação, Said fechou a pequena empresa de representações comerciais de que era proprietário e abriu o Instituto Tecnológico e Ambiental do Paraná (Itapar). "Quando começou [a onda do desenvolvimento sustentável] eu visualizei uma carência de especialistas. Hoje existe um mercado inteiro voltado para isso, com oportunidades em instituições financeiras e diversos institutos", explica Said.

O Itapar é uma organização sem fins lucrativos que faz projetos e oferece consultorias na área ambiental. Segundo Said, atualmente trabalho não falta. "Somos procurados por diversas empresas para fazer projetos. Hoje, um dos trabalhos que desenvolvemos é um estudo para a implantação de um shopping em Curitiba. Também estamos discutindo uma parceria com a Fiep [Federação das Indústrias do Estado do Paraná] para oferecer consultoria para a industria paranaense".

Cursos

Assim como Said, vários outros profissionais estão buscando em pós-graduações a qualificação necessária para entrar nesse mercado. E não é somente nas especializações (lato sensu). No curso de doutorado em Meio Ambiente e Desenvolvimento da Universidade Federal do Paraná (UFPR), a demanda é intensa. "Temos hoje uma concorrência de oito a 10 candidatos por vaga. É uma procura quase de vestibular", afirma o coordenador do programa, José Milton Andriguetto.

O curso, que tem caráter mais cientifico e estratégico, trabalha dentro de uma lógica interdisciplinar para tratar de problemas ambientais por meio da interface entre sociedade e natureza. "Nosso objetivo é desenvolver metodologias que permitam o diálogo entre estas instâncias", explica Andriguetto. O programa abriu edital de seleção recentemente, e está com inscrições abertas até dia 9 de novembro.

Outro curso que está sendo bastante procurado é a especialização em Emergências Ambientais, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). Como explica a coordenadora Patrícia Sottoriva, a pós-graduação também nasceu de uma necessidade do mercado. "Há uma busca por profissionais que trabalhem com prevenção de acidentes ambientais e atendimento às emergências que possam surgir, como alagamentos e enchentes, por exemplo. O planejamento adequado permite um tempo de resposta menor e recuperação mais rápida", afirma.

O curso, que segundo Patrícia é inédito no país na modalidade especialização, já teve turmas fechadas especialmente para funcionários da Secretaria de Meio Ambiente da prefeitura de Curitiba. No entanto, não só profissionais da área ambiental participam do curso. O perfil é bastante variado. Nas aulas é possível encontrar desde advogados e engenheiros até dentistas, geólogos e biólogos.

O programa está sendo ofertado atualmente na capital paranaense, no campus Toledo da PUCPR, no Oeste do Paraná, e em Santa Catarina, por meio de parceria com a Universidade da Região de Joinville (Univille). O curso está com inscrições abertas até 26 de outubro.

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