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A Positivo Informática aposta no crescente poder de compra da nova classe média brasileira para continuar impulsionando as vendas de desktops, carro-chefe do portfólio da companhia, líder no mercado brasileiro de computadores. A empresa divulgou ontem, em São Paulo, sua nova linha de produtos para as vendas de fim de ano. O pico na produção desses equipamentos – previsto para os meses de outubro e novembro – vai gerar cerca de 1 mil postos de trabalho na fábrica de Curitiba.

Segundo o presidente da empresa, Hélio Rotenberg, o baixo índice de penetração dos computadores no país representa um espaço para crescer no mercado. "O computador está presente em apenas 32% dos lares brasileiros. Por isso, o desktop continua sendo a opção para aquisição do primeiro computador, que é voltado para o uso das famílias. Essa é uma característica brasileira, que contraria, inclusive, os números do setor", avalia.

Nos mercados mais desenvolvidos, como Europa e Estados Unidos, as vendas de notebooks já ultrapassam as de desktops. No caso da Positivo, os desktops representam 60% das vendas. "Contra todas as indicações do mercado, nossas vendas de desktops não caíram; foi o contrário. Por isso, não arredamos o pé dos desktops. A família brasileira é ávida por computadores e só o desktop tem essa característica de ser compartilhado", afirma Rotenberg.

A Positivo Informática é a em­­presa líder no mercado de computadores do Brasil – posto alcançado em 2005 –, a 4.ª na América Latina e a 15.ª no mercado mundial. Questionado se tem planos de internacionalizar a marca, Ro­­ten­berg diz que sempre considerou a hipótese, mas descarta sua implantação no curto prazo. No primeiro semestre deste ano, a empresa vendeu 900 mil unidades, entre desktops e laptops, em todo o país. Por ter capital aberto na bolsa, a Positivo não pode divulgar expectativas de vendas com a nova linha de produtos. "Mas lembramos que o segundo semestre é mais forte que o primeiro", indica Rotemberg.

O repórter viajou a convite da Positivo Informática.

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