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Um posto de combustíveis da Rede Juninho de Postos, localizado na Avenida Colombo, no Parque Industrial, em Maringá, foi multado em R$ 200 mil por conta da constatação de fraude nos marcadores nas bombas de combustíveis em uma ação do Instituto de Pesos e Medidas do Paraná (Ipem) em parceria com o Grupo de Atuação Especial ao Combate ao Crime Organizado (Gaeco). A fraude foi constatada em 4 de maio deste ano. No entanto, a pena só foi homologada na segunda-feira (10).

De acordo com informações divulgadas pela Agência Estadual de Notícias (AEN), os fiscais do Ipem constataram que as bombas do estabelecimento eram adulteradas e programadas para vender menos produto do que efetivamente constava no display.

No posto da Rede Juninho de Postos foi constatado que a fraude na vazão para a gasolina comum ficou em 7,5%. No caso da bomba de álcool, que também foi objeto da verificação dos agentes do Ipem, a fraude ficou em 6,5%, pois a bomba marcava 21,4 litros para o medidor padrão de 20 litros.

A cada 21,5 litros de gasolina registrados, por exemplo, somente 20 litros eram colocados nos tanques. Segundo o Ipem, a margem de erro aceitável é de, no máximo, 0,5% - para cada 20 litros é tolerado uma diferença de 100 milímetros.

Por isso, as bombas do local foram interditadas e foi dada voz de prisão ao gerente do estabelecimento por crime contra a economia popular e relações de consumo. De acordo com o Ministério Público do Paraná (MP- PR), o juiz da 3ª Vara Criminal da Comarca de Maringá acolheu pedido do Ministério Público e fixou fiança no valor de 50 salários mínimos regionais, totalizando o valor de R$ 50, 9 mil para que o gerente do posto de combustíveis responda ao processo em liberdade.

O presidente do Ipem, Rubico Camargo, explicou em nota que a empresa multada terá um prazo de 10 dias para apresentar a defesa, analisada pelo Ipem-PR, que caso não reconsidere, encaminhará ao Inmetro para análise e decisão final.

Após exame do Inmetro e retorno ao Ipem-PR, o autuado é notificado da decisão final proferida pelo Inmetro, acatando ou não o parecer dado pelo Ipem sobre o referido recurso.

A administração da Rede Juninho de Postos foi procurada pela reportagem da Gazeta Maringá. Por volta das 18h10 desta terça-feira (11), um funcionário de uma das unidades em Maringá disse que a Rede não irá se pronunciar sobre o caso.

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