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Ponta Grossa – Antes de procurar combustível mais barato, o motorista deve desconfiar. Nem sempre o menor valor oferecido nos postos de gasolina é garantia de qualidade e quantidade correta. De acordo com o Sindicombustíveis do Paraná, preços atrativos podem esconder fraudes contra o consumidor e o fisco. O assunto foi debatido em Ponta Grossa,na sexta-feira, por empresários ligado ao setor, no 1.° Grande Encontro de Revendedores dos Campos Gerais e Curitiba.

O encontro reuniu distribuidores e revendedores de combustível, mas serviu também para que órgãos fiscalizadores, como Procon e Ministério Público, conhecessem melhor o setor para poder agir em caso de denúncias sobre fraudes e cartelização. Um dos assuntos abordados pelas duas instituições foi o aumento do preço da gasolina, na semana passada, na maioria dos postos de Curitiba.

"Há muita distorção de informação quando se fala em aumento de preços", disse o presidente do Sindicombustíveis, Roberto Fregonese. Durante o encontro, representantes da cadeia de venda explicaram como funciona o setor, desde a compra ao lucro do empresário. De acordo com Fregonese, a maior parte da composição do preço dos combustíveis vem de tributos. A gasolina, por exemplo, é vendida ao distribuidor a R$ 0,98 o litro, mas na bomba vai para aproximadamente R$ 2,50. Desse valor, R$ 1,22 são pagos em impostos.

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