• Carregando...

O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, afirmou que a proposta que tributa a caderneta de poupança ainda não foi enviada ao Congresso por conta de um pedido da base aliada. Segundo ele, quando o ministro da Fazenda Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, voltarem de viagem ao exterior haverá uma reunião para decidir o destino da proposta.

De acordo com o secretário, o projeto foi feito nos moldes pedidos pela área política, preservando o pequeno poupador. O secretário disse ainda que, apesar de até agora não ter ocorrido a temida migração em massa de recursos dos fundos de investimento para a poupança, isso não significa que não ocorrerá no futuro.

"Crítica disfarçada"

Barbosa disse que, como a oposição e alguns analistas não conseguem criticar as conquistas obtidas nos últimos anos com um papel mais ativo do Estado na distribuição de renda e na promoção do crescimento, as críticas vêm "disfarçadas" na forma do discurso sobre "desequilíbrio fiscal", de que a atual política não seria sustentável.

Segundo ele, além desse aspecto ideológico, há o aspecto do mercado, da briga entre comprados e vendidos que gera as apostas sobre os rumos da política fiscal e seu impacto na economia. Ele afirmou que é importante que haja "austeridade fiscal" e controle do gasto público. Mas rejeitou um tipo de crítica que "é baseada no princípio de que tudo que foi feito está errado e deve ser revertido".

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]