A taxa anual de inflação ao consumidor da China acelerou para 2,5 por cento em dezembro, a maior em sete meses, puxada pela alta de preços de alimentos, ficando acima das expectativas e reduzindo a margem de manobra do banco central para afrouxar a política monetária.
A aceleração da inflação amplia os sinais de que a segunda maior economia do mundo finalmente está saindo de sua pior desaceleração nos últimos três anos, numa recuperação gradual liderada pela maior demanda doméstica.
Analistas dizem que as pressões inflacionárias vão se acentuar nos próximos meses devido à base menor de comparação do ano anterior. Mas que o cenário continua, no geral, benigno, mantendo a economia bem posicionada e não sendo necessária uma mudança nas taxas de juros.
"Há pouca pressão inflacionária para mudar a política monetária", afirmou Alistair Thornton, economista do IHS em Pequim.
Em 2012, a inflação acelerou para 2,6 por cento, bem abaixo da meta de inflação do banco central de 4 por cento.
"O índice de preço ao consumidor subiu pela alta dos preços de alimento devido a fatores sazonais e pelo inverno recente", afirmou Li Huiyong, economista do Shenyin & Wanguo Securities. "Acreditamos que a inflação não será uma grande preocupação ao governo em 2013, com uma taxa anual de 3 por cento", afirmou.
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