O governo deve estabelecer em R$ 530 o novo preço mínimo para a tonelada de trigo, o que representa 10% de aumento em relação ao preço atual. O diretor de Logística e Gestão Empresarial da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Silvio Porto, disse nesta segunda-feira (9) que o reajuste, que deve ser apresentado ainda esta semana, está sendo analisado pelo Ministério da Fazenda.

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No mês passado, representantes dos produtores se encontraram com o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, para pedir um reajuste de 25% no o valor atual, de R$ 480, que passaria para R$ 600. O preço mínimo do trigo de melhor qualidade, que atualmente é de R$ 520, deve passar para R$ 560. Na semana passada, Stephanes disse que o preço mínimo a ser estabelecido esta semana seria abaixo do percentual pedido pelos triticultores, mas suficiente para garantir o estímulo produção

Porto também disse hoje que o governo fará uma sinalização clara para não estimular o plantio do trigo brando, de menor qualidade que tem 80% de sua produção no Rio Grande do Sul. Segundo ele, o governo quer aumentar o plantio de trigo pão e melhorador, tipos de qualidade superior.

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Já fizemos algumas consultas e aparentemente não haverá problema Há interesse e sementes, afirmou Porto. A diferença entre os preços do trigo brando e do pão chega a 10% em alguns mercados. Além da política de preços mínimos, o governo ofertará contratos de opção para pelo menos um milhão de toneladas de trigo.

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