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Os preços ao consumidor norte-amerciano caíram em junho pelo terceiro mês seguido, enquanto a confiança tombou em julho para o menor nível em 11 meses, ressaltando o ritmo brando da recuperação econômica.

O índice de preços ao consumidor caiu 0,1 por cento no mês passado, após queda de 0,2 por cento em maio, informou o Departamento de Trabalho nesta sexta-feira. Analistas esperavam estabilidade.

Excluindo os voláteis preços de energia e alimentos, o núcleo do índice subiu 0,2 por cento, depois da alta de 0,1 por cento em maio.

A alta do núcleo, a maior desde outubro, deu algum conforto de que um longo período de declínio das pressões inflacionárias não irá se transformar em uma onda deflacionária.

"Avaliamos que o período de desinflação do núcleo... está perto do fim. O relatório de hoje sugere que os preços se estabilizaram ou estão começando a subir", disse Peter Newland, economista do Barclays Capital, em New York.

Outro relatório mostrou que a confiança do consumidor no início deste mês saiu de perto da máxima em dois anos e meio, com preocupações sobre a renda e o emprego.

O índice Thomson Reuters/Universidade de Michigan recuou para 66,5, ante 76,0 em junho. O dado ficou abaixo das expectativas do mercado, de 74,5.

Muitos analistas notaram que a inflação continua bem abaixo dos níveis desejados pelo Federal Reserve e disseram que o banco central deve conseguir se concentrar na missão de impulsionar o crescimento econômico e o emprego.

Em 12 meses até junho, o índice de preços ao consumidor subiu 1,1 por cento --menor alta desde outubro.

Na véspera, o índice de preços ao produtor também mostrou queda pelo terceiro mês em junho.

No mês passado, os preços de energia recuaram 2,9 por cento, após queda similar em maio. Os custos de gasolina caíram 4,5 por cento, depois da baixa de 5,2 por cento em maio.

Os preços de alimentos ficaram estáveis pelo segundo mês.

Em 12 meses até junho, o núcleo da inflação subiu 0,9 por cento, em linha com as expectativas do mercado.

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