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Desenhos

Permanece em 2013 o apelo de brinquedos comuns que se tornam febre por serem ilustrados por cartoons famosos, como Monster High (para meninas), Ben 10 (meninos) e a Galinha Pintadinha para os (menorzinhos). Mesmo o jogo de cartas Uno vende mais quando traz o carimbo das Monster High, ainda que custe mais caro (passa de R$ 12,90 para R$ 14,90). Na loja PBKids do ParkShopping Barigui, os bonecos colecionáveis do desenho animado Trash Pack são a sensação. E haja coleção: são mais de 100 itens, que custam de R$ 45 a R$ 200. "É um produto que não para. Precisa ter [na loja] se não, não vende", afirma o gerente de vendas Nefitu Luiz Fernandes.

Nas lojas de brinquedos, o Dia das Crianças de 2013 trouxe de novidade o aumento inesperado da procura por bicicletas simples e a febre por um bicho de pelúcia interativo de R$ 400. Mas os brinquedos têm tido competição à altura em outras lojas – as de produtos eletrônicos. Em sete lojas de informática de Londrina, tablets e smartphones estão entre os produtos mais procurados para presentear os pequenos. Nesse caso, os pais podem gastar de R$ 300 até R$ 3 mil.

Constatada pelas lojas de brinquedos no Centro de Curi­tiba, a procura por bikes de aro 16 – especiais para crianças de cinco a dez anos – surpreendeu vendedores. Na loja Xiquita da Praça Tiradentes, por exemplo, foi preciso pedir uma nova remessa a fornecedores. "Nos últimos três anos, a grande maioria das bicicletas que vendíamos era motorizada – em geral, quadriciclos e bikes elétricas. Mas neste ano tive que aumentar a compra dos modelos que têm pedal", afirma a gerente de compras da loja, Ana Maria Majid. Os modelos custam de R$ 99 a R$ 440.

Já o perfil do comprador das lojas em shopping center tem se mostrado diferente. A novidade é um bicho de pelúcia interativo chamado Furby (ao lado). Ele segue a lógica dos bichos de estimação virtuais "tamagochi", sucesso nos anos 1990. Segundo Adriana Dias da Costa, gerente da loja Bumerang do Shopping Estação, o Furby está na lista de crianças de quatro anos a adolescentes.

Quando o assunto é eletrônicos, os tablets estão entre os mais pedidos por pequenos de cinco a sete anos. Os celulares agradam a criançada com oito anos ou mais. Com acesso a internet, os itens são utilizados para atividades online, como acesso a redes sociais e jogos. Na Compusystem de Londrina, as vendas de tablets aumentaram 10%. Segundo o vendedor Danilo Alves, a exigência mínima da clientela é que o produto tenha 3G e conexão wi-fi.

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