A economia global provavelmente vai se contrair de 1% a 2% em 2009 e as organizações internacionais devem estar preparadas para monitorar ações de estímulo econômico sendo tomadas ao redor do mundo, para ver se é preciso fazer mais, afirmou neste sábado (21) o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick. "Eu acredito que 2009 será um ano muito perigoso", disse Zoellick, durante evento do Fundo Alemão Marshall, em Bruxelas.
A desaceleração econômica global traz consigo a ameaça de instabilidade política, relatou Zoellick. Além disso, os legisladores estão ficando mais céticos sobre as propostas dos líderes de governos para gastar bilhões estimulando a economia e fortalecendo bancos, completou. "Por um lado, precisa ser feito. Por outro, é uma negociação política difícil.
Muitos dos esforços de resgate em andamento ao redor do mundo terminam em 2010, o que significa que organizações internacionais como o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial devem monitorar esses pacotes de estímulo para determinar se é necessário fazer mais. "Acredito que precisamos ter um processo de revisão para ver se será necessário mais em 2010", disse Zoellick.
Os governos vêm injetando liquidez no sistema financeiro nos últimos meses e alguns formuladores de política e economistas temem que essas ações possam levar à inflação. Zoellick acredita que o desafio para os governos será enxugar a liquidez excessiva do sistema quando o crescimento econômico retornar, evitando a inflação. As informações são da Dow Jones.
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