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Embora tão problemática quanto o excedente, a escassez de mão de obra qualificada é considerada um "problema bom" pelo presidente do Ipea, Marcio Pochmann. "Isso não acontece desde o milagre econômico dos anos 1970", lembra. O desafio para o setor público e privado, diz, é antecipar as mudanças no perfil do mercado de trabalho a fim de casar oferta e demanda de mão de obra no tempo e lugares certos.

Não é só no Paraná que o "problema bom" existe: quatro setores da economia brasileira terão escassez de mão de obra qualificada em 2010. O maior déficit será em comércio e reparação, com a falta de 187.580 trabalhadores. Na sequência estão educação, saúde e serviços sociais (-50.086), alojamento e alimentação (-45.191) e construção (-38.403).

"Dos anos 1970 para cá, nós nos acostumamos com a abundância da mão de obra qualificada", afirmou o presidente do Ipea, Marcio Pochmann. Para ele, este será um ano em que intermediação de mão de obra, qualificação e preparação dos profissionais passará a "ser um problema real".

Com exceção de Paraná (-18.441), Santa Catarina (-13.300) e Rondônia (-4.531), haverá sobra de trabalhadores qualificados em todos os demais estados do Brasil. Os estados com o maior excedente são a Bahia (183.770) e o Pará (53.637).

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