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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) ficou em 0,30% em outubro, 0,04 ponto percentual acima do resultado de setembro (0,26%). Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano, o índice acumula variação de 5,28%, acima do resultado do mesmo período de 2007 (3,40%).

Nos acumulado dos últimos 12 meses, o IPCA-15 registra alta de 6,26%, pouco acima da variação referente aos 12 meses imediatamente anteriores (6,20%). Os alimentos foram os principais responsáveis pelo aumento no ritmo de crescimento do IPCA-15 deste mês. Merecem maiores destaques o arroz, que passou de -1,67%, em setembro, para 0,19%, em outubro, e o feijão carioca, que passou de -4,24% para 3,29%. As carnes (de 0,63% para 1,44%), o frango (de 1,96% para 1,91%) e o lanche consumido fora do domicílio (de 0,29% para 1,04%) continuaram em alta.

Os produtos que mais apresentaram queda de preços de um mês para o outro foram cebola (de 6,11% para -22,63%), batata (de -8,84% para -11,23%), cenoura (de 0,08 para -9,27%) e óleo de soja (de -4,08% para -4,70%). Com o resultado de outubro, o grupo dos produtos alimentícios acumula variação de 10,57% no ano, bem acima do resultado de igual período do ano passado (7,95%).

Quanto aos produtos não-alimentícios, a variação de 0,37% em outubro foi menor que a registrada em setembro (0,41%). O resultado foi influenciado pela alta de 1,11% no item salários dos empregados domésticos, responsável pela maior contribuição no índice do mês (0,03 ponto porcentual).

A pesquisa foi feita em 11 capitais. Fortaleza (0,56%) apresentou a maior variação devido ao resultado do grupo alimentação (0,80%), que foi o maior entre as áreas. O menor resultado foi registrado em Brasília (-0,29%).

Os índices se referem a preços coletados no período de 13 de setembro a 13 de outubro, comparados com os coletados entre 14 de agosto e 12 de setembro.

O IPCA-15 é considerado uma prévia do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que serve de referência para a meta de inflação do governo. A metodologia de cálculo é a mesma, apurando a variação de preços para famílias com renda de até 40 salários mínimos em 11 regiões metropolitanas do país.

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