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São Paulo – As mudanças no sistema de tributação dos planos de previdência privada – que começaram a vigorar em julho deste ano mas ainda geram dúvidas nos investidores – provocaram a desaceleração do segmento. Ainda assim, a expectativa é aumentar em até 37% seu volume de reservas ao fim de 2005, em relação ao acumulado em 2004. "O mercado ficou um pouco ressentido com as modificações. Mas a previdência privada ainda é jovem e tem muito para crescer", avalia o presidente da entidade da Associação Nacional de Previdência Privada (Anapp), Osvaldo do Nascimento, que também é diretor executivo de Vida e Previdência do Banco Itaú. A estimativa da entidade, apresentada ontem em um workshop promovido em parceria com o banco, é que os investimentos totalizem R$ 82 bilhões até o fim deste ano. Com a mudança no sistema de regulamentação dos planos, desde julho o aplicador passou a escolher, no momento da contratação, entre dois tipos de tributação de Imposto de Renda: Plano Gestor de Benefício Livre (PGBL), que tem tabela progressiva de alíquota de IR, ou Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), cujo imposto incide sobre o rendimento. Já quem tinha planos antes da data de aprovação da medida tem até 4 de novembro para definir qual modelo pretende utilizar.

Para Nascimento, o esclarecimento da população é um dos grandes desafios que o setor tem que enfrentar para manter as taxas de crescimento nos próximos anos. "Não é fácil difundir a previdência privada e a importância que ela tem frente ao déficit da previdência social brasileira", diz.

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