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A produção industrial brasileira aumentou 0,3 por cento em novembro ante outubro, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira. Foi a primeira variação positiva após três meses de queda.

Mas em relação a novembro de 2010, a produção teve baixa de 2,5 por cento.

Economistas consultados pela Reuters esperavam alta de 0,40 por cento na comparação mensal e queda de 2,50 por cento na comparação anual, segundo a mediana das projeções.

O dado de outubro ante setembro foi revisado e mostra uma queda maior, de 0,7 por cento, ante 0,6 por cento na leitura anterior.

O desempenho da indústria em novembro levou o indicador acumulado em 11 meses do ano passado a uma expansão de 0,4 por cento, abaixo das marcas assinaladas nos meses anteriores.

O índice acumulado em 12 meses também mostrou redução no ritmo de crescimento, ao passar de 1,3 por cento em outubro para 0,6 por cento em novembro, mantendo a trajetória descendente observada desde outubro de 2010, quando houve crescimento anualizado de 11,8 por cento.

Por categorias de uso, na comparação entre novembro e outubro, bens de capital registrou alta de 1,6 por cento, enquanto a categoria bens intermediários teve expansão de 0,5 por cento e a de bens de consumo alta de 2,3 por cento -mas os bens de consumo duráveis mostraram queda de 0,9 por cento.

Já em relação a novembro de 2010, as três categorias tiveram queda, sendo a mais forte a de bens de consumo, 3,5 por cento, dentro da qual os duráveis despencaram 11,5 por cento.

RAMOS DE ATIVIDADE

De acordo com o IBGE, 18 ramos de atividade tiveram crescimento da produção em novembro, com destaque para Máquinas e equipamentos, que registrou expansão de 4 por cento e recuperou parte da perda de 9,3 por cento nos dois meses anteriores. Também se destacaram os setores de Vestuário, com crescimento de 9,4 por cento, Produtos de metal, com expansão de 3,9% por cento, e Indústria farmacêutica, com alta de 3,3 por cento. A produção de veículos automotores cresceu 1,5 por cento entre outubro e novembro.

Entre as nove atividades que reduziram a produção, destacou-se o Refino de petróleo e produção de álcool, que apresentou queda de 5,3 por cento e eliminou parte da expansão de 7,1 por cento dos quatro meses anteriores. Também tiveram importantes contribuições negativas os setores de Material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (queda de 7,5 por cento, e de Máquinas para escritório e equipamentos de informática, com declínio de 8,3 por cento.

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