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As 64 usinas de biodiesel do Brasil autorizadas a vender o combustível poderiam produzir até 7,5 bilhões de litros de biodiesel por ano, mas não devem passar de 3 bilhões de litros neste ano. A ociosidade da capacidade instalada deverá chegar a 65%, maior nível desde 2008, segundo dados da Associação dos Produtores de Biodiesel (Aprobio). A solução, para os representantes do setor, seria o lançamento de um novo marco regulatório prevendo o aumento imediato da mistura no diesel, de 5% (B5) para 7% (B7), chegando a 10% (B10) até 2020. No entanto, depois de mais de dois anos em discussão, o projeto está parado no Ministério de Minas e Energia (MME).

Em reunião realizada no dia 2 de julho, em que foram atualizados os dados dos impactos econômicos da proposta, os representantes do MME pediram um "recesso" nas discussões, que se encerraria neste mês, conta o deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), integrante da Frente Parlamentar do Biodiesel. Segundo ele, o novo marco regulatório está pronto desde o fim de 2011 e falta apenas uma decisão política do Planalto para que seja implementado. "Espero ter uma data na agenda em breve. O governo terá que dizer qual é o futuro do biodiesel, porque está estimulando a construção de usinas, oferecendo linhas de financiamento específicas, mas não aumenta a mistura. Parece que não sabe o que fazer", afirma Goergen.

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