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A produção industrial paranaense recuou 3,8% no mês de setembro na comparação com agosto, acompanhando um movimento que foi observado em quase todo o país. A queda interrompeu uma série de três altas consecutivas nessa base de comparação, de acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta sexta-feira (9). Ainda assim, as fábricas instaladas no estado aumentaram a produção na comparação com setembro do ano passado, e mantêm taxas positivas no acumulado do ano e nos últimos 12 meses.

Segundo a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), o menor número de dias úteis em setembro foi o principal fator a influenciar a produção daquele mês. Aliado a isso, as paralisações nas montadoras de automóveis, por conta da campanha salarial dos metalúrgicos, e o fim da safra de cana-de-açúcar, que diminuiu a produção de álcool, foram fatos que contribuíram para reduzir o ritmo de produção.

Ainda assim, a Fiep acredita que a queda em setembro não é uma tendência, e é muito pequena para tirar de 2007 o título de melhor ano da história para a indústria paranaense.

Nos primeiros nove meses do ano, atividades como a produção de veículos, de aparelhos e materiais elétricos, máquinas e equipamentos e produtos químicos (principalmente fertilizantes) têm coloado a crescimento da indústria estadual entre os maiores do país, com alta de 6,76% -- atrás apenas de Minas Gerais (8,4%) e Rio Grande do Sul (7,3%), segundo o IBGE.

Na comparação com setembro do ano passado, o Instituto aponta o aumento de 56% na produção de veículos como o impacto mais importante na formação da taxa geral por causa da fabricação de caminhões. Contribuíram também os segmentos de alimentos (8,4%) e máquinas e equipamentos (10,5%). Desempenho negativo

O desempenho negativo da indústria em 11 dos 14 locais pesquisados pelo IBGE fez a média nacional recuar 0,5% no mês de setembro. Além do Paraná, Espírito Santo (-9,9%), Amazonas (-5,3%) e Rio de Janeiro (-3,7%) assinalam as reduções mais acentuadas. Ceará (2,9%), São Paulo (1,6%), parque fabril que responde por, aproximadamente, 40% da estrutura nacional, e região Nordeste (0,1%), registram taxas acima da média nacional.

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