A produção industrial brasileira de maio subiu em 9 dos 14 locais pesquisados pelo IBGE em relação a abril. São taxas moderadas e que não recuperam as perdas do ano.

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A maior alta de todas foi de Ceará (3,6%) e Amazonas (2,6%), justamente as duas que mais caíram na comparação anual. São Paulo avançou apenas 0,5%. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal Produção Física - Regional do IBGE, divulgada nesta sexta-feira (10).

No início do mês, o instituto divulgou que a produção da indústria subiu 0,6% na passagem de abril para maio, surpreendendo analistas.

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Maio sobre maio

Na comparação com maio de 2014, houve queda em 13 dos 15 locais pesquisados pelo IBGE em maio, na comparação com o mesmo mês do ano passado.

Principal polo industrial do país, São Paulo teve uma retração de 13,7% na produção nessa comparação, resultado pior do que a média nacional (-8,8%). A queda da produção paulista foi puxada, sobretudo, pela indústria de alimentos, veículos, máquinas e equipamentos de informática.

Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a maior queda da produção foi registrada no Ceará (-13,9%), afetada sobretudo por artigos de couros e calçados.

Também houve fortes perdas no período no Amazonas (-13,7%) e Rio Grande do Sul (-13,3%), afetados principalmente por equipamentos de informática e máquinas, respectivamente.

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A produção também recuou no Paraná (-10,1%), Santa Catarina (-9,9%), Minas Gerais (-7,2%), Pernambuco (-6,2%), Bahia (-5,5%), Mato Grosso (-4,9%), Goiás (-3,4%) e Rio de Janeiro (-2%).

Entre os estados que apresentaram aumento da produção industrial em maio, na comparação com o mesmo mês do ano passado, estão Espírito Santo (14,1%) e Pará (2,6%).

Os estados foram salvos especialmente pela presença da Vale. O minério de ferro e a metalurgia puxaram o aumento da produção industrial do Espírito Santo. No caso do Pará, só minério.