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A Petrobras conseguiu reduzir a importação de gasolina e diesel no primeiro trimestre do ano, comparado ao mesmo período do ano anterior, informou o diretor de Abastecimento da empresa, José Carlos Cosenza. Segundo o executivo, foram entre 10 e 15 mil barris a menos por dia no iníco do ano, mesmo com a demanda em crescimento.

"A importação ficou em torno de 240 a 245 mil barris por dia, menor do que no primeiro trimestre do ano passado", informou Cosenza após apresentar o Plano de Negócios da companhia para 2013-2017 na Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro). Esse patamar deve ser mantido até o final, disse Cosenza.Dos 240 mil barris importados, 190 mil são referente ao diesel e 50 mil, de gasolina.

Como os preços dos combustíveis comercializados no país não variam de acordo com a cotação internacional, a Petrobras tem amargado prejuízo com as importações de derivados acima do preço de revenda no mercado interno. No ano passado, o lucro da estatal recuou 36%, para R$ 21,18 bilhões, configurando o menor lucro anual da empresa deesde 2004.Neste ano, a Petrobras já realizou dois reajustes do preço do diesel, mas os derivados seguem sendo vendidos com defasagem em relação aos valores internacionais, enquanto a empresa busca no médio prazo uma paridade com as cotações externas.RecordeA redução foi possível devido ao bom desempenho das refinarias da companhia, que vêm batendo recordes consecutivos. No último domingo, o volume refinado pela Petrobras atingiu o volume recorde de 2,149 milhões de barris.

Cosenza disse trabalhar com um crescimento de demanda para este ano da ordem de 4%, e que a tendência é que a importação continue reduzida em relação a 2012.

"Isso reduz de forma substantiva a necessidade de importação com esse nível de processamento", afirmou Cosenza. "Conseguimos reduzir 10 mil (barris por dia), é uma boa tendência".

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