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A importação de produtos chineses, em substituição à produção local, tem se mostrado uma grande barreira para a inflação do comércio varejista no Brasil, na avaliação do presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Júnior. "Temos a China", afirmou, ao comentar os dados divulgados hoje sobre o desempenho do varejo em abril.

O presidente da CNDL considerou, no entanto, que este pode ser um "remédio interessante" por um período curto, mas não deve ser visto como a solução para o problema. "O comércio não identifica tanta alta de preços quanto nos serviços, mas a inflação preocupa o comércio. E alta de juro também, pois disputa uma parcela da renda do consumidor conosco", comparou.

Pellizzaro Júnior afirmou ainda que, pela primeira vez, indicará aos associados que segurem a oferta de crédito aos consumidores. A intenção é enviar uma carta com a recomendação aos lojistas amanhã. "Indicaremos aos associados um aperto de parafuso da concessão de crédito", disse.

O executivo afirmou que é preciso que o lojista se torne mais criterioso neste momento, já que o mercado está comprador. Com isso, o comerciante não corre o risco de aumento da inadimplência. Segundo o presidente da entidade, esse tipo de indicação virará uma política interna na CNDL. "O aconselhamento é importante principalmente para o pequeno lojista, que não tem essa análise e não toma medida preventiva", comentou.

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