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Três empresas paranaenses participaram, no ano passado, do Global Access Program (GAP), projeto mantido pela Univer­sidade da Califórnia (UCLA), sediada em Los Angeles, em parceria com a Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), que auxilia companhias a formar um plano de atuação internacional. O projeto tem a participação dos alunos de MBA da renomada Andersen School of Mana­gement, escola de negócios da UCLA. Os estudantes formam grupos de apoio, com a supervisão de executivos de grandes multinacionais, e elaboram, juntamente com as empresas, um plano de ação estratégico.

Segundo Wikings Machado, coordenador do grupo capital inovação da Fiep, o projeto atendeu ao todo 52 empresas em 17 países no ano passado. No Brasil, fizeram parte do projeto a Angelus, fabricante de produtos para a área odontológica, e a indústria de defensivos agrícolas Milênia, ambas de Londrina, no Norte do estado, além da Canova, que atua na área de homeopatia, de Curitiba.

Segundo ele, o programa tem um custo de US$ 15 mil para a empresa, mas, desse volume, US$ 12 mil retornam por meio de verba para pesquisa e desenvolvimento. A Fiep atua no mapeamento das empresas, mas a seleção é feita pela UCLA. O resultado dos trabalhos é apresentado para representantes da universidade, de empresas e fundos de investimentos.

Depois de participar do programa, a Canova do Brasil, fabricante do produto homeopático de mesmo nome, prepara-se para abrir uma subsidiária nos Estados Unidos ainda neste ano. "Os estudos foram interessantes porque mostraram que para atuar nos EUA era necessário ter uma presença física lá. Vamos trabalhar em parceria com terceiros, que vão produzir a nossa fórmula. Também estamos negociando com uma consultoria que representa fundos de investimento", afirma João Molinari Júnior, diretor de negócios internacionais. Repre-sentantes da empresa, que já atua também na África do Sul, fizeram, ao longo de seis meses, várias reuniões para definir o projeto de expansão, que também contou com supervisão de um mentor – um representante de um fundo americano de investimentos em biotecnologia. "Nos EUA, o mercado de tratamentos alternativos, no qual a homeopatia está inserida, cresceu 30% nos últimos três anos. Achamos que temos espaço para o nosso produto", afirma. Depois dos EUA, a Canova quer entrar na Índia e no Leste Europeu.

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