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O projeto da primeira fábrica da Companhia de Coque Calcinado de Petróleo (Coquepar) deve ser aprovado pelos acionistas da empresa – a Petrobras e o grupo paulista Unimetal – dentro de três meses. Só então o cronograma das obras e detalhes sobre os investimentos serão divulgados. A informação é de Augusto Carvalho, executivo que responde pelo empreendimento.

A fábrica será construída em uma área de 46 mil metros quadrados, dentro do complexo da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba. O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) já autorizou o início das obras: a licença de instalação foi emitida em 8 de abril.

Segundo o documento do IAP, a Coquepar poderá produzir até 1.014 toneladas por dia (cerca de 370 mil toneladas por ano) de coque calcinado, produto usado pela indústria de alumínio. A matéria-prima – o coque verde, um subproduto sólido do refino de petróleo – será fornecida pela Repar.

A Coquepar pretende aproveitar os gases oriundos da queima do coque para gerar energia elétrica. Sua usina termelétrica, com capacidade de 10 megawatts e acionamento previsto para maio de 2017, foi autorizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no fim de abril.

Planos

A Coquepar estuda abrir uma fábrica no Paraná desde 2008, mas o estouro da crise internacional provocou a saída de um sócio e atrasou os planos – o objetivo inicial era inaugurar a unidade em 2011.

A empresa, que hoje não menciona valores, chegou a prever um investimento de R$ 500 milhões no projeto, mas esse montante provavelmente será reajustado. No ano passado, a companhia estimou que a construção da fábrica geraria 750 empregos diretos e indiretos e sua operação, 450.

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