• Carregando...

A variante ferroviária a que Stamm se refere é um novo ramal construído a partir de Guarapuava, em direção ao porto de Paranaguá. O trecho reduziria o tempo de deslocamento das locomotivas, agilizando e barateando o escoamento da safra agrícola e de outros produtos. Depois de anos de desentendimentos entre a concessionária América Latina Logística e o governo estadual, o projeto ganhou força a partir do ano passado, quando a estatal Ferroeste anunciou estar preparando um projeto para o trecho Guarapuava-Lapa.

O presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, chegou a anunciar que o estudo, apoiado pelo governo federal, estaria pronto no fim de 2008, com chances de começar a ser construído nos primeiros meses deste ano. As estimativas preliminares apontaram um custo de R$ 985 milhões. Mas o próprio site da estatal informa que os estudos de traçado e viabilidade econômica ainda estão em desenvolvimento.

Para o contorno ferroviário de Curitiba, que voltou a ser cobrado após um acidente no centro da capital, em agosto passado, nem isso. Um impasse entre o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) mantém o projeto no papel há mais de seis anos, e o governo federal parece ter esquecido dele – nem sequer o citou nos últimos balanços do PAC.

Ainda no eixo da infraestrutura logística, outra obra que há dois anos não abandona o status de "ação preparatória em andamento" nos relatórios do programa é a segunda ponte internacional entre Foz do Iguaçu e o Paraguai, que pode intensificar o intercâmbio de produtos com o país vizinho. O governo ainda não anunciou quem será responsável pelo projeto de engenharia da ponte.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]