A proposta de compra da Varig pela VarigLog, divulgada à imprensa na tarde desta segunda-feira, prevê que os credores fiquem com as subsidiárias da Varig Nordeste e Rio Sul, ou apenas uma delas. O texto que será apresentado aos credores para avaliação propõe a separação da companhia em duas e a manutenção das operações tanto da Varig nova quanto da Varig antiga, que continuaria com as dívidas da empresa aérea.
O funcionamento seria viabilizado por um contrato de fretamento de aeronaves entre a VarigLog, ex-subsidiária da Varig e única candidata declarada a compradora, e as prestadoras de serviços da companhia Nordeste e/ou Rio Sul.
A Varig antiga, que continuaria em processo de recuperação judicial, operaria com denominação ainda não definida. De acordo com a proposta da VarigLog, a Varig antiga também poderia operar de forma autônoma e teria a possibilidade de recuperar parte das rotas e das aeronaves ao longo do tempo.
A Varig antiga ficaria ainda com o centro de treinamento de tripulantes da Varig, considerado um dos ativos mais importantes da companhia aérea, e passaria a prestar serviços à nova empresa.
A proposta prevê ainda que 5% das ações da nova empresa fiquem com os funcionários e outros 5%, com a Varig antiga. Para ambas as partes seria feita uma emissão de debêntures não transferíveis, conversíveis em participação acionária. Além disso, as partes também teriam direito a receber R$ 4,2 milhões por ano cada, pagos em parcelas mensais, mesmo caso a nova empresa registre prejuízo.
No caso dos trabalhadores, esse valor seria usado para abater os créditos extra-concursais (dívidas fora da recuperação judicial) e depois os concursais (dentro da recuperação judicial).
O edital prevê a realização da assembléia de credores no dia 10 de julho, às 9h, no hagar da Varig, no aeroporto Santos Dumont, com necessidade de quórum das três classes de credores. Caso isso não aconteça, nova convocação será feita, no mesmo local, no mesmo dia, às 11h, com qualquer quórum.
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