Buenos Aires - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, mostraram-se unidos e cuidadosos com as palavras durante entrevista após reunião de trabalho realizada ontem de manhã na Casa Rosada, em Buenos Aires. Mas, quando o assunto foram as barreiras comerciais, apesar da tentativa de um discurso afinado, os dois destoaram.
Lula disse compreender que "em tempos de crise todos os países do mundo tentem cuidar de seu país em função da conjuntura" e que, nesse sentido, vários países tomem as medidas que achem necessárias.
Já Cristina preferiu provocar o Brasil, dizendo que as medidas protecionistas não são só as aduaneiras. "O protecionismo não deve ser visto só como medidas aduaneiras. Quando um país concede incentivos fiscais a suas empresas, isso é protecionismo fiscal. Se há desvalorização da moeda, também há protecionismo", completou a presidente, em referência a medidas brasileiras de crédito para investimentos e à desvalorização sofrida pela moeda brasileira.
Energia
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que o Brasil garantirá à Argentina todo o suprimento de energia elétrica necessária para que o país atravesse o inverno "confortável". Lobão afirmou que a previsão é de que o Brasil volte a fornecer energia para a Argentina a partir de maio.
-
Marco Civil da Internet chega aos 10 anos sob ataque dos Três Poderes
-
STF julga ações que tentam derrubar poder de investigação do Ministério Público
-
O difícil papel da oposição no teatro eleitoral da Venezuela
-
Ratinho e Bolsonaro superam “efeito Kassab” para aliança PSD-PL em Curitiba e mais sete cidades
Deixe sua opinião