| Foto: Bruno de los Santos Fortuna/ Fotos Públicas/Divulgação

A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) lançou na quarta-feira (13) uma petição online contrária à decisão das operadoras de telecomunicações de estabelecerem uma franquia de dados para a banda larga fixa. A campanha, que é feita dentro do site da entidade, busca assinaturas de usuários do serviço para fortalecer uma ação judicial contra as operadoras movida em maio de 2015.

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“As pessoas pagam muito pelo serviço e recebem pouca qualidade”, diz Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste.

No novo modelo de cobrança, as operadoras impõem um limite de tráfego de dados na banda larga fixa, à exemplo do que já ocorre na conexão de internet móvel. Ao exceder a franquia, a operadora pode reduzir a velocidade ou até mesmo bloquear a conexão.

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Com a campanha, a Proteste aumenta o número de iniciativas populares contra a mudança nos pacotes de banda larga fixa. Um abaixo-assinado virtual criado no final de março no site Avaaz já acumula mais de 690 mil assinaturas. Na última sexta-feira, o Movimento Internet sem Limites criou uma página no Facebook para criticar as mudanças e já reúne mais de 250 mil seguidores.

As iniciativas contrárias à mudança defendem que a medida é ilegal, pois fere o Marco Civil da internet. A lei determina que a conexão só pode ser bloqueada em caso de inadimplência.

A polêmica começou em fevereiro, quando a Vivo anunciou o limite para os novos clientes a partir de janeiro de 2017.

A NET e a Oi já preveem a franquia nos contratos, mas ainda não restringem o serviço. A Tim é a única que não adota o limite de dados para banda larga fixa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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