Funcionários descontentes em frente a sede da Cavo na Avenida Getúlio Vargas| Foto: Aniele Nascimento

O protesto dos funcionários da Cavo, empresa responsável pela coleta e pela limpeza das ruas de Curitiba, afetou o recolhimento de lixo na cidade na manhã desta quinta-feira (10). De acordo com informações da empresa, os trabalhadores do turno da manhã foram impedidos de sair da sede da Cavo, na Avenida Getúlio Vargas, pelos manifestantes.

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De acordo com o Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação de Curitiba e Região (Siemaco), que representa a categoria, 1500 funcionários da Cavo estavam parados, por volta de 12h30. Isso inclui coletores e varredores da capital. O telejornal Paraná TV – 1ª Edição informou que apenas 20% dos funcionários da Cavo pararam. A empresa não confirmou esses dados.

Representantes da Cavo e da categoria se reuniram para discutir as reivindicações dos manifestantes. De acordo com o sindicato, além da preocupação com uma possível demissão em massa (negada pela empresa), os funcionários também reivindicam um aumento salarial de 20%, aumento nos vales alimentação e refeição de 50% e novas contratações para os coletores do caminhão, pois muitos coletores de lixo estão sobrecarregados com o trabalho.

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As negociações devem prosseguir durante a tarde, mas a assessoria da Cavo informou que o trabalho dos coletores durante a noite será normalizado. Os protestos desta quinta (10) foram motivados depois de a empresa paulista Estre Ambiental adquirir as ações majoritárias da Cavo.

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