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Quem já foi ao Canadá traz boas lembranças. "Lá é infinitamente melhor do que aqui", resume o estudante de administração de empresas Élio Duarte, que já visitou o Canadá quatro vezes e morou seis meses por lá. "É mais barato que os Estados Unidos, as oportunidades são melhores e os salários também", acrescenta. Duarte fala que o o mercado de trabalho canadense é mais promissor, pois 80% da população pertence à classe média.

Para quem está acostumado a ver notícias sobre crianças atingidas por balas perdidas, latrocínios e desigualdade social, a diferença é visível. "Lá não há crime, pobreza, e a diversidade cultural é muito grande. Tem gente do mundo todo", compara. E para quem acha que o Canadá é só neve, Duarte esclarece. "As estações são bem definidas: o verão é bem quente, faz até 46º C, enquanto o inverno é bem frio, mas quem é do sul se acostuma fácil".

Os atrativos são tantos que levam muita gente a se aventurar. É o caso do catarinense Rosvaldo Damião Eliodoro que, apesar de ter no Brasil um negócio próprio e uma situação financeira estável, optou por tentar recomeçar sua vida no país norte-americano. A princípio, ele ficará seis meses no Canadá por meio de um programa de trabalho. Essa temporada será um período de experiência no qual ele pretende conhecer melhor o país e tentar se adaptar.

"Se o governo permitir, vou tentar ficar lá definitivamente", diz. Para ele, a qualidade de vida e o respeito ao cidadão são os principais motivos dessa decisão – hoje, o Canadá possui o quinto maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do mundo. "Vivenciamos uma desigualdade muito grande em nosso país. Quero mais dignidade e qualidade de vida", justifica Eliodoro.

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