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Os preços do milho caíram 15% no último mês – para R$ 19,5 por saca (60 kg) no Paraná e R$ 15 em Mato Grosso – e esfriaram as vendas às vésperas de uma colheita de inverno recorde, que começa ainda neste mês e promete passar de 40 milhões de toneladas em âmbito nacional. As estratégias de venda desse grande volume de grãos serão discutidas nesta sexta, em Maringá, no evento de lançamento da revista Agronegócio Gazeta do Povo, edição especial Expoingá.

O aumento da produção no Brasil contribui para a redução dos ganhos de todas as regiões exportadoras do mundo. Nos próximos meses, se os Estados Unidos confirmarem recuperação no campo com safra acima de 370 milhões de toneladas em 2013/14, o quadro vai se agravar, aponta o consultor de Gerenciamento de Riscos da FCStone Étore Otávio Baroni. Ele vai traçar os cenários possíveis do mercado interno e externo na palestra desta noite em Maringá.

"No mercado de milho não existe fidelidade. Quem vende mais barato ganha espaço. No último ano, com a quebra nos Estados Unidos, o Brasil estava cobrando US$ 30 a US$ 40 a menos por tonelada", aponta. As exportações brasileiras passaram de 20 milhões de toneladas pela primeira vez. "No próximo ano, os EUA devem ter milho mais barato."

À espera

Segundo Baroni, os produtores brasileiros estão suspendendo as vendas à espera de uma definição da safra norte-americana e certamente vão precisar de subsídio do governo brasileiro. O mercado não deverá pagar o preço mínimo [R$ 17,46/sc no Paraná] ", aponta o especialista em mercado internacional.

Palestra

A palestra com Étore Baroni e o lançamento da revista Agronegócio Gazeta do Povo especial Expoingá vão ocorrer a partir das 18h30, no recinto de leilões do parque Francisco Feio Ribeiro, mesmo local onde será realizada a exposição agropecuária de Maringá, entre os dias 9 e 19 deste mês.

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