Rever este índice é "questão de honra" para os paraguaios, que esperam ter sucesso nesta reivindicação para, em seguida, pressionar pela revisão do tratado que tornou possível a criação da hidrelétrica. Para eles, o tratado beneficia em demasia o Brasil. Segundo uma fonte de Itaipu que acompanhou a negociação de ontem, o governo brasileiro não pode rever os índices de ajuste da dívida, mas propõe mecanismos de compensação. Os serviços e o pagamento da dívida consomem, anualmente, US$ 330 milhões da administração brasileira de Itaipu e US$ 16 milhões da paraguaia. A desproporção se justifica porque 95,8% da energia produzida por Itaipu é consumida pelo Brasil.
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