O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, afirmou neste sábado (16) que, por enquanto não implementará algumas medidas que o Fundo Monetário Internacional (FMI) sugeriu ao país na sexta-feira. Rajoy descartou cortar os salários dos funcionários públicos ou elevar imediatamente o imposto sobre valor agregado em uma reunião do conservador Partido Popular, no norte da Espanha.
Ele insistiu que o seu governo espanhol controla o seu próprio destino e sabe quais atitudes precisa tomar para ajudar a nação a sair da mais severa crise econômica na história recente. Ainda assim, o premiê acrescentou que a prioridade da Espanha ainda é cumprir as metas de déficit e o seu governo seguirá no caminho de amplas reformas econômicas, incluindo uma reestruturação do setor público.
Na sexta-feira, o FMI recomendou à quarta maior economia da zona do euro que aumentasse a arrecadação tributária ao elevar as taxas indiretas, como o imposto sobre valor agregado (VAT, na sigla em inglês), que atualmente está em 18% no nível mais alto, um dos menores na Europa Ocidental. Entre outras medidas, a entidade sugeriu que o país considere reduzir a remuneração dos funcionários públicos no futuro. De acordo com o FMI, o consumo e o investimento devem se recuperar "modestamente", se as condições financeiras se estabilizarem e as reformas no mercado de trabalho forem executadas. As informações são da Dow Jones.
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