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A receita do setor de serviços no Paraná cresceu 5,1% em outubro, na comparação com o mesmo mês do ano passado. O índice fica abaixo da média brasileira (8,8%) e de outros 19 estados brasileiros, além do Distrito Federal, que tiveram resultados mais elevados no período. Nenhum dos estados, porém, teve resultado negativo. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado paranaense é puxado pelos serviços prestados às famílias (10,8%) – apesar de ser o terceiro menor índice do país –, serviços de informação e comunicação (5,1%), serviços profissionais, administrativos e complementares (7,1%) e transportes (3,8%).

Em comparação com os últimos meses, houve queda nos índices do estado. Em agosto deste ano o crescimento havia sido de 6%, que pulou para 7,8% em setembro e caiu para 5,1% em outubro. Os índices também ficaram abaixo da média nacional nestes três meses (6,6%, 9,7% e 8,8%, respectivamente).

O acumulado do ano no Paraná, entre janeiro e outubro, ficou em 7,1%. O valor também está abaixo da média nacional no mesmo período (8,5%). Os destaques deste período foram serviços prestados às famílias (12,4%), serviços de transportes e correio (8,7%) e serviços de informação e comunicação (6,2%).

Poder aquisitivo

Em análise divulgada pelo governo do estado, a economista Ana Silvia Martins Franco, do Núcleo de Macroeconomia e Conjuntura, do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), diz que o crescimento se deve ao maior poder aquisitivo da população e ao aquecimento do agronegócio no Paraná.

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