A Receita Federal vai liberar em janeiro pelo menos dois lotes residuais de restituições do Imposto de Renda que ficaram retidas na malha fina de anos anteriores. A expectativa é que o primeiro lote seja pago no dia 16. Nesse lote serão incluídas as declarações de 2005 (ano-base 2004) retidas na malha fina. Neste exercício de 2005, cerca de 900 mil declarações ficaram retidas, um crescimento de 82% em relação a 2004.
De acordo com o supervisor nacional do IR, Joaquim Adir, essa elevação deve-se ao aperfeiçoamento dos sistemas de arrecadação e fiscalização. Os principais motivos para inclusão na malha fina são omissão de rendimentos, diferença de valores entre a fonte pagadora e a declaração do contribuinte, omissão de rendimentos provenientes de aluguel e gastos com despesa médica.
O segundo lote residual previsto para janeiro que ainda não foi confirmado pela Receita deve ser pago no dia 20. Nesse lote serão incluídas as declarações de 2004 (ano-base 2003) que estavam retidas em malha.
Neste mês de dezembro a Receita liberou três lotes residuais de restituição do Imposto de Renda. O primeiro, referente às declarações de 2000 (ano-base 1999), foi pago no dia 23. As declarações incluídas nesse lote tiveram uma correção de 97,66%. Neste mesmo dia também foi liberado um lote residual com as declarações de 2002 (ano-base 2001). As declarações incluídas nesse lote foram corrigidas em 65,42%. No dia 26, a Receita pagou o lote residual com as declarações de 2001 (ano-base 2000), com uma correção de 82,39%.
- Malha fina do Leão pegou menos paranaenses neste ano
-
Como o RS acumulou R$ 100 bilhões em dívidas – e agora precisa lidar com sua maior tragédia
-
Quatro medidas que poderiam ter minimizado as enchentes no Rio Grande do Sul
-
A tragédia gaúcha, usada pelo “Ministério da Verdade” para calar os críticos
-
Congresso quer aproveitar ajuda ao RS para antecipar verbas federais de olho nas urnas
Bolsonaro 5 x 4 Lula: BC se divide sobre juros e indica rumo após saída de Campos Neto
Ala econômica do governo mira aposentadorias para conter gastos; entenda a discussão
Maior gestor de fundos do país se junta ao time dos “decepcionados” com Lula 3
BC vai pisar no freio? Cresce aposta por corte menor nos juros, para a ira do governo