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A criação da Secretaria dos Portos pelo governo federal é vista com desconfiança pelo superintendente da Appa, Eduardo Requião. "Gostaria que o governo federal dissesse para que a secretaria está sendo criada, o que vai administrar e como vai fazer", declarou. Já a a forma como o governo federal destinou R$ 1,4 bilhão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para dragagem em portos brasileiros mereceu crítica direta de Requião. Os portos do Paraná não estão incluídos no projeto porque não solicitaram recursos, segundo o Ministério dos Transportes.

O superintendente não concorda. "O governo federal tem de ter a visão nacional da infra-estrutura e destinar recursos para quem precisa. Não se pode achar que temos de ficar de pires na mão pedindo recurso", disse, aproveitando para informar que a Appa lança nas próximas semanas edital para a obra, paga com recursos próprios.

Ao apresentar os editais para as obras no porto ontem, em entrevista coletiva à imprensa, Requião voltou a criticar a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e os membros do Conselho de Autoridade Portuária de Paranaguá (CAP). "Não acredito nos técnicos do CAP, que respaldados pela Antaq querem denegrir o único porto brasileiro que teve um ótimo desenvolvimento", disparou. Na semana passada, o CAP cancelou normas de serviço sobre logística portuária editadas pela Appa. O conselho também autorizou o armazenamento de soja transgênica no silão público, que a Appa proíbe. As entidades industriais que operam no local prometem entrar na Justiça para garantir o direito.

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