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A Minimax nasceu de uma sociedade entre uma empresa brasileira e a européia Rewe, uma das maiores redes de varejo do velho continente, com mais de 13 mil lojas de supermercados e cosméticos. Curitiba foi escolhida como mercado teste para a entrada da marca e do modelo de negócios no Brasil. A idéia, conta Robert Günther, era trabalhar com o licenciamento de marca – algo próximo do franchising, mas com regras diferentes – para pequenos supermercadistas. Eles atuariam sob a bandeira Minimax, com os mesmos fornecedores e mesma política de preços, mas com sua própria estrutura de pessoal, administração e atendimento.

"A idéia inicial era seguir uma tendência mundial de associativismo, que cresce muito na Europa. Significa unir o pequeno varejo sob uma marca forte. Mas o conceito exige um comprometimento grande por parte do associado", explica.

Ao iniciar as atividades, a Minimax fez um investimento publicitário de 60 mil GRPs – sigla para o termo inglês que significa ponto bruto de audiência (gross rating point). "Significa dizer que impactamos o consumidor curitibano 600 vezes, o que está muito acima da média da publicidade", afirma Günther. Segundo ele, o lançamento de um produto nacionalmente costuma investir de 3 mil a 4 mil GRPs durante 60 a 90 dias. Após a consolidação da marca com os supermercados, a empresa partiria para o ramo de farmácias. "É uma tendência mundial. O segmento de varejo e de drugstore corre em paralelo. Os grandes supermercadistas estão montando suas redes próprias de farmácia", avalia.

Como o licenciamento de marcas para supermercados independentes não teve o resultado esperado, a Minimax resolveu apostar nas farmácias. (FL)

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