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Para os empresários do setor de supermercados, 2005 foi um ano para não ficar na memória. A rede Super Dip, por exemplo, esperava crescer até 3%, mas teve de se contentar com menos. "O índice ficou abaixo de 1%", diz o superintendente da empresa, Othmar Rentpel. A Super Dip tem 13 lojas no estado (11 em Curitiba e região metropolitana, uma em Paranaguá e outra em Irati). Apesar da atuação focada na capital, Rentpel afirma que o desempenho da rede foi afetado pela agricultura. "O Paraná é um estado agrícola como um todo, não existe essa diferenciação para capital e interior", diz. "E a condição econômica do país, de um modo geral, fez com que as pessoas consumissem menos em 2005."

Para o proprietário da rede de supermercados Irani, de Cascavel (no Oeste do Paraná), Daniel Pegoraro, o fraco desempenho da agricultura diminuiu o ritmo de crescimento da empresa. "Nossa clientela depende quase que 100% da agricultura. O incremento que tivemos em 2005 poderia ter sido muito maior se tivéssemos uma boa safra." As três lojas do grupo, todas em Cascavel, faturaram 10% a mais em 2005, acima da média do setor.

A Companhia Brasileira de Distribuição (CDB) – à qual pertencem o Pão de Açúcar e o Extra Hipermercados – informou, por meio da sua assessoria de imprensa, que seu faturamento bruto em todo país chegou a R$ 16,120 bilhões em 2005, valor 5,4% maior que 2004. A direção da companhia diz que o ano foi marcado por um ambiente de consumo retraído, como resultado do baixo poder aquisitivo dos consumidores e da diminuição da confiança do brasileiro a partir do segundo semestre. (CS)

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